sábado, setembro 24, 2011

Introdução a Arte do Egito Antigo

Peitoral Egípcio - Jóia encontrada na tumba do faraó Tutankamon, da XVIII dinastia. Peça de outro com forma de abutre, esmalte aplicado e pedras preciosas.
      No Egito Antigo não havia a concepção de arte como nós conhecemos hoje, não se pensava em obras de arte ou belas artes, e sim nas obras eficazes e úteis, geralmente voltada à uma narratividade e simbolização de suas vidas, seja dentro do plano físico ou espiritual. Isto porque os egípcios são uma civilização "mágica", pois a maioria de suas obras (arquitetura, pintura, musica, dança e etc) estavam ligadas a religiosidade e ao sobrenatural, portanto a maioria de suas obras tem um significado mágico e divino.


Livro dos Mortos de Hunefer - Tebas, Egito (19ª dinastia, 1275 a.C.). Localização atual: Museu Britânico.
      A intenção deles nas suas obras não era criar uma imagem real das coisas como elas eram, mas captar a essência de eternidade de suas representações. Grande parte de suas pinturas foram feitas nas pirâmides, essas pinturas representavam a vida dos faraós, manifestaçõs divinas e outros temas da vida religiosa e de seu cotidiano. A pintura do Antigo Egito significou um ressurgimento da pintura, muitos anos após às pinturas rupestres, onde os artistas estavam mais interessados na arquitetura e na escultura, por isso muitas das pinturas que ainda permanecem são decorações de tumbas.
      As pinturas no Antigo Egito seguem padrões como a Lei da Frontalidade, essa lei valoriza cada aspecto caracterizante de cada elementa do corpo:
  • Rosto: É representado de perfil e seus olhos de frente
  • Tórax: É representado de frente.
  • Membros Superiores e Inferiores: São representados de perfil.
 Exemplo:
Anuket - Deusa do abraço e da sexualidade.
      A escultura no Antigo Egito foi uma escultura animista - Dar aparência de vida, Dar animação, Dar vida. As estatuas era principalmente religiosas e também substitutas fisícas da morte, em várias tumbas de faraós foram encontradas diversar esculturas de ouro, material que os Egípcios conheciam muito bem a técnica de manuseio e utilizavam delas para fazer estatuetas de Deuses e Deusas da religião politeísta Egípcia, também utilizavam o ouro para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da mumia. Porém não era só de ouro que eram feitas suas esculturas, as estatuetas de barro eram peças concebidas como partes complementares do conjunto de objetos no ritual funerário. Ja as estátuas monumentais de palácios e templos surgiram apartir da 18ª dinastia como parte da nova arquitetura imperial.

"O Chacal de Anúbis" - Usada como advertência de perigo, avisava que Anúbis vigiava e protegia aquele local.
Estátua de Quéfren (2530? a.C.) de Gizé esculpida a partir de um bloco de diorita, a pedra mais resistente que podia se obter no Antigo Ampério.
      Devido ao grande conhecimento matemático desenvolvido pelos Egípcios, eles foram capazes de realizar obras como templos, palácios e pirâmides em homenagem aos Deuses e faraós. Eram esplêndidos, pois demonstravam todo o poder do faraó e eram construídos com blocos de pedra e utilizando a mão de obra escrava para o trabalho pesado. Os fatores geográficos eram importantes para a garantia de via após a morte, esse fatores os egípcios possuiam como a localização privilegiada no vale do rio Nilo, com terras altamente férteis.

Templo de Abu Simbel - Nubía, Baixo Egito. Construído por odem de Ramsés II, a obra foi talhada na banda íngreme da montanha e esculpida na sua própiria rocha.

Por: Flávio Denner


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