quarta-feira, setembro 28, 2011

Representando o Corpo - Dança no Antigo Egito (parte 2)

Infelizmente, os gestos corporais do antigos egípcios não são tão fáceis de se interpretar. Sem dúvida, muitos dos movimentos de dança possuíam simbologias específicas, também precisamos compreender que tais representações são como fotos, que representam apenas um instantâneo de um movimento de dança. Por isso, infelizmente, os aspectos da dança são tão difíceis de determinar, mas podemos fazer aproximações suas categorias:


  • Pura movimentação: dança que exige uma explosão de energia, onde o publico se encantava apenas com o movimento e ritmo da bailarina. 
  • Ginástica: Alguns dançarinos se destacam por suas habilidades em movimentos mais extenuantes e difíceis, exigindo treinamento, destreza física e flexibilidade. Esses dançarinos também aperfeiçoaram seus movimentos de modo a deixarem extremamente limpos e delicados.
  • Imitativa: seus movimentos pareciam serem imitados de animais, apenas indiretamente descritos nos textos egípcios. 
  • Dança em Par: Geralmente feita entre duas mulheres ou dois homens dançando juntos, e não homens dançando com mulheres. Os movimentos destes dançarinos são executados em perfeita simetria, indicando que os egípcios eram profundamente conscientes e sérios sobre a dança, como algo que representasse simplesmente o movimento. 
  • Grupal: Estes podem ser colocados em dois subtipos, onde o primeiro era realizado com quatro ou no máximo oito componentes, executando movimentos diferentes, independentes uns dos outros, mas mantendo o mesmo ritmo. O Segundo subtipo era a dança realizada nos rituais fúnebres, por dançarinos que se colocavam em fileiras e executando movimentos idênticos. 
  • Dança de guerra: Foram, aparentemente, recreações para o descanso de tropas mercenárias de líbios e outros povos que fizeram parte do chamados “Povos do mar”, mas também outros grupos. 
  • Dramática: Tentam recriar um dado quadro histórico, apartir de uma dramatização quase que teatral. 
  • Lírica: Assim como o balé, em nossa contemporaneidade, estes podia contar uma história particular, onde usavam matracas para marcar os passos em consonância mutua, harmoniosamente. 
  • Grotesca: Essencialmente associado aos anões, que tinham um papel de grande cunho divino. 
  • Funeral: Também subdividida em três, onde uma delas era uma dança ritual que fazia parte dos procedimentos fúnebres de verdade. Também faziam gestos agradáveis ao ka (alma) do morto, entretendo-o. 
  • Religiosa: Realizado em templos ritualísticos, incluindo músicos treinados para a liturgia e cantores treinados nos hinos e outros diversos tipos de cânticos. 


 Referência: www.touregypt.net/

Por: Fernando Joaquim 

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